Obrigada por esse texto. Uma das minhas maiores broncas é a forçação de barra de empurrar YA para jovens com a justificativa de que eles só podem gostar disso/não vão entender outras coisas. Por que subestimar os jovens assim? A leitura da adolescência de grandes livros não será a única,mas será única, lembramos para sempre desses livros.
como eu amo a onda do leminski! e tenho fascínio também por esses livros que “viveram”, marcados de alguma forma pelo tempo e por seus donos. é piegas, mas é a prova de que a literatura é viva! ❤️
Meu encontro com o Leminski veio desse poema, exibido no Castelo Ra Tim Bum. Eu adoro achar pretextos pra apresentar Leminski pras novas gerações nas minhas aulas (tipo o poema dele do Lenin na cama quando eu falo da revolução russa). Adorei a homenagem, queria poder ir a Flip
Até nessa parte de querer meter Leminski em tudo, até epígrafes. Um poema dele foi epígrafe da minha monografia em Direito, por exemplo.
A obra dele inaugurou algo em mim numa época em que as edições dos livros dele estavam todas esgotadas. Conheci os primeiros poemas dele em blogs de fãs de poesia e fui indo atrás do restante. Nem em sebo se encontrava mais os livros dele, ao menos não nos sebos do interior de Minas. Por isso, ainda adolescente, imprimi vários compêndios de preferidos que eu selecionava a partir do que eu encontrava de escaneado nas redes quando tudo na internet era mato. Eu lia esses poemas selecionados pra todo mundo. Quando minha mãe, que não é lá tão conectada assim com literatura, viu no Instagram que ele era o homenageado da vez da FLIP, ela me falou toda empolgada que nessa eu tinha que ir e ficou lembrando desse maço que me acompanhou até sair a edição Toda Poesia da Companhia das Letras.
Você sabe que um dos filósofos que eu ensino (que ousadia!) é justamente o Schlegel?! Outra coisa: essa escola Pio XII daí é qual? Eu estudei em um Pio XII aqui no Rio!
E aquele livro do Dialeto dos fragmentos, traduzido pelo Marcio Suzuki, é das coisas mais preciosas do mundo. Fui aluna do Marcio no ano em que o livro saiu, afe, bonito demais
Extra, extra! Que venham outras!
Laico, saiba ler, é lábia social.
#palindromo
eu morro com esses seus palíndromos (outra brincadeira maravilhosa com a linguagem). vou fazer uma camiseta com esse. obrigada.
Obrigado, Ana! Se fizer a camiseta, quero uma também!!!
Ai que coisa mais imperdível vai ser essa Flip!
Obrigada por esse texto. Uma das minhas maiores broncas é a forçação de barra de empurrar YA para jovens com a justificativa de que eles só podem gostar disso/não vão entender outras coisas. Por que subestimar os jovens assim? A leitura da adolescência de grandes livros não será a única,mas será única, lembramos para sempre desses livros.
Amei! Ameixas, ame-as ou deixe-as
Ana, uma vez você disse que não era escritora, mas eu acho que você é. E das boas!
Quero mais edições extras (em tempo: amei a escolha, não discuto com o destino).
não sobrou. juro.
Vivaaa amei demais essa extra-lábia!
"Repare bem no que eu não digo" tá sempre aqui no bolso.❤️
❤️
como eu amo a onda do leminski! e tenho fascínio também por esses livros que “viveram”, marcados de alguma forma pelo tempo e por seus donos. é piegas, mas é a prova de que a literatura é viva! ❤️
Minha mãe dizia:
- ferve, água!
- frita, ovo!
- pinga, pia!
E tudo obedecia
Meu encontro com o Leminski veio desse poema, exibido no Castelo Ra Tim Bum. Eu adoro achar pretextos pra apresentar Leminski pras novas gerações nas minhas aulas (tipo o poema dele do Lenin na cama quando eu falo da revolução russa). Adorei a homenagem, queria poder ir a Flip
Que venham mais repetecos de extraordinárias Lábias!!
Tem
Certeza
Que
Não
Vai
Mesmo
Assumir
Sua
Escrevinhadura?
Por favor, repita sempre que quiser!!!! ❤️
Me identifiquei tanto!
Até nessa parte de querer meter Leminski em tudo, até epígrafes. Um poema dele foi epígrafe da minha monografia em Direito, por exemplo.
A obra dele inaugurou algo em mim numa época em que as edições dos livros dele estavam todas esgotadas. Conheci os primeiros poemas dele em blogs de fãs de poesia e fui indo atrás do restante. Nem em sebo se encontrava mais os livros dele, ao menos não nos sebos do interior de Minas. Por isso, ainda adolescente, imprimi vários compêndios de preferidos que eu selecionava a partir do que eu encontrava de escaneado nas redes quando tudo na internet era mato. Eu lia esses poemas selecionados pra todo mundo. Quando minha mãe, que não é lá tão conectada assim com literatura, viu no Instagram que ele era o homenageado da vez da FLIP, ela me falou toda empolgada que nessa eu tinha que ir e ficou lembrando desse maço que me acompanhou até sair a edição Toda Poesia da Companhia das Letras.
ah que belo encontro!
não li o Leminski – falha geológica. fiquei com uma enorme vontade de ler depois da sua Lábia, e corrigir minha falha a tempo.
você, que é todo gráfico, vai adorar, Sergio
depois eu te conto
Eita texto bonito. Você se supera a cada newsletter. E viva que vamos ter Leminski na flip!!!!
viva!!
Você sabe que um dos filósofos que eu ensino (que ousadia!) é justamente o Schlegel?! Outra coisa: essa escola Pio XII daí é qual? Eu estudei em um Pio XII aqui no Rio!
schlegel foi uma paixão fulminante. mas meu pio XII é de campinas, no interior de SP. aparentemente tem uma manada de pios XII por aí
Expoliados do cristianismo, uni-vos!
E aquele livro do Dialeto dos fragmentos, traduzido pelo Marcio Suzuki, é das coisas mais preciosas do mundo. Fui aluna do Marcio no ano em que o livro saiu, afe, bonito demais
Vc despertando na gente a lembrança da lembrança da lembrança