Por muito tempo, Jubileu foi para mim marca de café popular lá das terras de Catatau - que, por sua vez, ainda era apenas o acólito pertinaz do Zé Colmeia. Hoje, em meu próprio jubileu já beirando uma boa ideia bem mais água do que ardente, sei que café e cachaça cabem no mesmo copo americano em qualquer boteco desse país. É só pedir que tem. A gente se torna menos exigente e mais rabugento, mais rugoso e crocante, menos flexível, mas abrir mão de um bom livro se torna cada vez mais difícil... e você tem tronado essa tarefa mais fácil com sua Lábia, companheira. Obrigado por isso e desculpe o devaneio. É a moda pré-outono/inverno que anda pintando por aqui.
Que contraste: um país de milhões de analfabetos e a exuberância de uma rica literatura. Continua faltando leitores, muitos! Que consigamos ajudar a mudar este quadro, doravante.
Uma das primeiras tentativas de Quadrinhos que o Fábio adolescente (aquele que mandava cartas de
Amor secretas nos anos 90) fez foi uma adaptação de “Passeio Noturno”. (Continua um conto muito popular entre aspirantes a quadrinista, pois já vi outras versões feitas por jovens entre 2010 e 2020)
é um consolo ver que pelo menos, nesses momentos dificeis de repressao, os artistas, para se expressar ante a dor, o fazem de maneira tao bonita. seja pra burlar a censura criando metaforas e jogos de palavras em codigo, seja para elaborar o sentimento e ajudar os demais a faze-lo tambem. que bom que artistas existem!
Por muito tempo, Jubileu foi para mim marca de café popular lá das terras de Catatau - que, por sua vez, ainda era apenas o acólito pertinaz do Zé Colmeia. Hoje, em meu próprio jubileu já beirando uma boa ideia bem mais água do que ardente, sei que café e cachaça cabem no mesmo copo americano em qualquer boteco desse país. É só pedir que tem. A gente se torna menos exigente e mais rabugento, mais rugoso e crocante, menos flexível, mas abrir mão de um bom livro se torna cada vez mais difícil... e você tem tronado essa tarefa mais fácil com sua Lábia, companheira. Obrigado por isso e desculpe o devaneio. É a moda pré-outono/inverno que anda pintando por aqui.
obrigada demais pelo devaneio lindo, companheiro
Que ano, que ano! (E olha que eu só nasci no seguinte!)
será um grande jubileu!
que maravilha leminski e gullar nessa festa!
Também. Mas tem vários livros que eu li e gostei aí no bolo rsrs. Especialmente os de poetas.
ótimas indicações, Ana. obrigado
eu que agradeço a leitura, Sergio!
Que contraste: um país de milhões de analfabetos e a exuberância de uma rica literatura. Continua faltando leitores, muitos! Que consigamos ajudar a mudar este quadro, doravante.
Sim, Abel, muito impressionante pensar na miséria geral no meio da ditadura, em todos os sentidos, e na força da criação.
Sou da safra de 75 e agora que não consigo mesmo me desfazer de Zero que está na minha prateleira . Um brinde aos jubileus!
grande safra, priscila! se animar, vai nos outros seus contemporâneos, só tem livraço.
Uma das primeiras tentativas de Quadrinhos que o Fábio adolescente (aquele que mandava cartas de
Amor secretas nos anos 90) fez foi uma adaptação de “Passeio Noturno”. (Continua um conto muito popular entre aspirantes a quadrinista, pois já vi outras versões feitas por jovens entre 2010 e 2020)
rapaz! eu não sabia disso, mas vai todo sentido, porque é um conto totalmente visual.
Nunca consigo sair da leitura dessa news sem acrescentar pelo menos um livro na minha já enorme lista de desejos. Por favor, nunca pare!
haha desculpa qualquer coisa! (mas eu prometo que vale a pena!)
E lá vai a pilha de livros pra ler aumentando...
bom de livro é que não acaba nunca
Que texto mais bonito e que dicas de leitura mais preciosas; obrigada por ess’Alábia incrível!
obrigada, myriam <3
Essa A Lábia foi covardia!
te pegou nos discos, né?
Livraços, Livraços! Primeira vez que eu já tenho todos os livros indicados🙌🏽❤️
Não sei que se gostei mais da indicação dos livros ou dos álbuns!
Tô chocada com o sumiço do Confissões de Ralfo também. Fiz uma busca rápida e nem uma sinopse bem estruturada achei, só no Goodreads em inglês.
E para adquirir o livro, apenas uma opção na Amazon gringa por 350 reais.
é um consolo ver que pelo menos, nesses momentos dificeis de repressao, os artistas, para se expressar ante a dor, o fazem de maneira tao bonita. seja pra burlar a censura criando metaforas e jogos de palavras em codigo, seja para elaborar o sentimento e ajudar os demais a faze-lo tambem. que bom que artistas existem!